Aliança pelo Centro

Imagem Merten Nefs / Google Earth
A disputa pelo centro histórico de São Paulo está aquecendo. O espaço público central, conhecido pelo movimento intenso de pessoas durante o dia, funciona por um lado como espaço de comércio informal (camelôs) e fonte de materiais recicláveis (catadores); por outro lado como espaço de turismo, espetáculo e cultura, além de espaço para atrair investimentos.
Existe um forte desequilíbrio entre essas funções. As primeiras dominam hoje na região, e as segundas estão sendo promovidas pela elite por meio de vários programas de revitalização urbana, por exemplo na região da Luz e no Parque Dom Pedro II. O mais novo é a Aliança pelo Centro Histórico, uma aliança da prefeitura, o estado de São Paulo, associação Viva o Centro e a iniciativa privada (por exemplo a Bovespa). Objetivo do projeto é “limpar” o triângulo histórico da cidade, entre a Praça da Sé e os Largos de São Bento e São Fransisco, incluindo assim o Pátio do Colégio e a Praça do Patriarca.
A ação, que depois se espalhará pelo centro todo (Sé e República) prevê vigilância, limpeza de ruas, retirada dos camelôs, iluminação pública e encaminhamento de mendigos para assistência social e albuergues na região.
Movimentos sociais, cooperativas de reciclagem e camelôs temem a expulsão de trabalhadores informais, moradores de rua e catadores da área e estudam contra-ações e medidas legais para contestar o projeto.

Foto Merten Nefs

Leia mais:

Viva o Centro
www.vivaocentro.org.br/noticias/…

Forum Centro Vivo
http://centrovivo.org/…

Folha de São Paulo
www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/…

Valor Econômico
www.vivaocentro.org.br/noticias/clipping/2008/090608_valoreconomico.pdf

Incêndio faculdade de arquitetura

O prédio onde estudei 6 anos, a faculdade de arquitetura da TU Delft, pegou fogo e desmoronou esta semana. Foi preciso apenas um cano vazando água em cima de uma cafeteira. Perdeu-se muito trabalho de estudantes, pesquisas e acervos importantes de livros e obras de arte, além do prédio modernista de Van den Broek en Bakema.
imagem ANP

Video do colapso do edifício:

Praças da República e da Sé revitalizadas

Após obras de R$ 7,2 milhões, o que se vê está longe disso: usuários de drogas acendem cachimbos de crack, sem-teto dormem enrolados em cobertores e quem passa por ali não pensa em parar.

“As praças perderam o caráter de local de convivência”, diz a arquiteta

“A reforma foi autoritária, não levou em conta a complexidade social do centro”, afirma urbanista

Na República chama a atenção o número de moradores de rua e usuários de drogas. A proposta da Viva o Centro é pôr zeladorias permanentes na Sé e na República.

Fonte: Praças da Sé e da República viram terra de ninguém. Artigo no Estado de S. Paulo 22-02-2008, por Vitor Hugo Brandalise
www.vivaocentro.org.br/noticias/…

Praça da República - imagem Google Earth

Praça da Sé - imagem Google Earth

Palacio dos Campos Elíseos

Reforçando as intervenções na área da Luz e seguindo o exemplo da gestão municipal Marta Suplicy, o governo estadual volta a ocupar um espaço histórico no centro da cidade. O Palácio dos Campos Elíseos na avenida Rio Branco foi construído para um barão de café, em 1911 o palácio virou sede do governo e residência oficial do governador. Em 1964, o governo foi transferido para o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi.

foto RCC Skyscrapercity

artigo
http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/03/20/palacio…

fórum sobre o assunto
www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=19177924